POLIGAMIA (II): A ADMISSIBILIDADE FILOSÓFICA DA POLIGAMIA CONTROLADA
No site Tradición en Acción, a Dra. Marian T. Horvat destaca a falta de literatura confiável sobre o casamento católico, um assunto de extrema importância diante das crises que afetam a sociedade. A família, composta por um homem e uma mulher responsáveis pela criação dos filhos, é essencial para a estabilidade social. No entanto, divórcio, separações e problemas familiares têm causado disfunções nas relações entre homens e mulheres, resultando em criminalidade, consumo de drogas e outros problemas sociais.
De acordo com a crença cristã, o casal Adão e Eva foi criado por Deus como modelo ideal de união. No entanto, o pecado original trouxe desequilíbrios físicos e psicológicos. Apesar disso, Deus permitiu a multiplicação da humanidade e até mesmo a poligamia em alguns casos, sem desaprovação bíblica. Patriarcas como Abraão tiveram várias esposas e foram considerados santos pela Igreja Católica. Embora pareça contraditório ao plano original de Deus, essa permissão está fundamentada na Lei Natural e também pode ser observada em comportamentos animais.
Embora a poligamia seja aceitável filosoficamente, ainda enfrenta resistência social. Embora seja tolerada em alguns casos, como a convivência com até três mulheres, é vista com antipatia pela sociedade em geral.
Relatório: A Possibilidade Filosófica da Poligamia Controlada |
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Nesta nova publicação lançada no site Tradición en Acción, a Dra. Marian T. Horvat lamenta a falta de literatura confiável sobre o casamento católico, algo também identificado durante minha pesquisa sobre o tema deste artigo. |
A família é essencialmente a união entre um homem e uma mulher, responsáveis por criar seus filhos e netos. E é daí que vêm os problemas nas relações entre homens e mulheres: divórcio, separações, promiscuidade sexual, dificuldades com os filhos e jovens delinquentes, aumento da criminalidade, consumo de drogas, má educação, feminismo e outras questões derivadas dessa desordem. |
De acordo com a crença cristã, Deus criou a humanidade a partir do casal Adão e Eva. Esses dois seres eram perfeitos tanto em termos físicos quanto mentais. No entanto, seu pecado original resultou na perda de sua perfeição, levando a todos os desequilíbrios físicos e psicológicos que conhecemos atualmente. |
Quando Deus criou o homem e a mulher, Ele disse que eles deveriam se tornar “uma só carne”, ou seja, um só corpo e uma só alma unidos após o casamento. Isso implica monogamia e indissolubilidade do casamento. No entanto, o pecado original alterou esse estado ideal, como vemos no assassinato de Abel por seu irmão Caim, os primeiros filhos de Adão e Eva, além de outros males que surgiram. |
Apesar disso, Deus manteve Seu plano de multiplicação da humanidade para povoar o Céu após a morte terrena. O mandamento dado ao primeiro casal e a todos os que vieram depois foi: “Frutificai e multiplicai-vos”. Nas Sagradas Escrituras, encontramos menção a um homem com duas esposas – Lamec – sem desaprovação bíblica. |
Mesmo Abraão, considerado pai do cristianismo, teve três esposas, assim como outros patriarcas posteriores também foram venerados como santos pela Igreja Católica e tiveram mais de uma esposa. Essa situação parece contradizer o plano original de Deus, mas Ele permitiu a poligamia para não considerar pessoas sagradas como libertinas. |
Embora seja aceitável que um homem tenha convívio com duas ou mais mulheres, possivelmente até três, ainda existe uma grande antipatia social em relação a essa prática. |
Com informações do site Jornal Nova Fronteira.