Acessibilidade no centro de Florianópolis: um desafio constante
A acessibilidade no centro de Florianópolis continua sendo um desafio constante. Como repórter da ND+ na cidade, decidi explorar essa questão em primeira mão e compartilhar minha experiência com os leitores.
Ao chegar ao Terminal Integrado do Centro (Ticen), observei atentamente os terminais em busca de pessoas utilizando cadeiras de rodas elétricas ou bengalas para deficientes visuais nos pisos táteis entre eles.
Conheci João Felipe Fernandes de Souza, um administrador de 38 anos que possui paralisia cerebral e depende de uma cadeira de rodas motorizada para se locomover pela cidade. Ele mencionou algumas das principais dificuldades encontradas nas ruas da capital, especialmente no Centro Histórico, na rua Felipe Schmidt e na rua Deodoro.
Segundo ele, essas áreas apresentam calçadas irregulares e paralelepípedos que prejudicam as cadeiras de rodas.
João sugere a criação de passagens de pedestres com pisos mais regulares para evitar tropeços e acidentes. Ele ressalta que a falta dessas medidas de acessibilidade afeta não apenas as pessoas com deficiência, mas também aqueles com mobilidade reduzida, idosos e qualquer pessoa que possa ter sofrido um acidente.
Outra questão observada durante o meu percurso foi a mudança constante de pavimento. Na rua Trajano, por exemplo, passei dos paralelepípedos para uma superfície mais plana com algumas imperfeições e areia. Entretanto, o pavimento não possui um padrão consistente, o que torna difícil saber onde pisar.
No entanto, em determinado cruzamento entre a rua Trajano e a rua Felipe Schmidt, acabei tropeçando mesmo com minhas muletas devido às irregularidades no pavimento. Essa parte do trajeto mostrou-se extremamente desafiadora em termos de acessibilidade.
Além disso, observei que alguns prédios antigos não possuíam rampas de acesso adequadas para pessoas com necessidades especiais. No entanto, outras lojas na área ofereciam rampas para facilitar o acesso.
Ao chegar à Praça XV de Novembro, deparei-me com diferentes tipos de pavimento, incluindo asfalto no centro e calçadas com paralelepípedos de um lado e pedras portuguesas do outro. Essa variedade de superfícies pode ser perigosa para aqueles que dependem de bengalas ou muletas para se locomover.
Em resumo, minha experiência demonstrou os diversos desafios enfrentados diariamente por pessoas com necessidades especiais no centro de Florianópolis. As calçadas irregulares, os pavimentos inconsistentes e a falta de passagens adequadas são apenas algumas das dificuldades mencionadas. É fundamental que medidas sejam tomadas para melhorar a acessibilidade e garantir que todos possam desfrutar plenamente dos espaços públicos da cidade.
Notícia: Acessibilidade no centro de Florianópolis |
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Problemas encontrados: |
– Calçadas irregulares e paralelepípedos |
– Mudança constante de pavimento |
– Falta de passagens de pedestres regulares |
– Prédios antigos sem rampas adequadas |
– Diversidade de pavimentos na Praça XV de Novembro |
Consequências: |
– Dificuldades para pessoas com deficiência |
– Risco de acidentes para qualquer pessoa |
Soluções propostas: |
– Criação de passagens de pedestres regulares |
– Melhoria dos pavimentos e calçadas |
– Instalação de rampas de acesso adequadas |
Com informações do site ND Mais.