Aluna com deficiência visual se destaca na natação e sonha em ser atleta paralímpica
Uma aluna com deficiência visual de Santo André está se destacando na natação e treinando para se tornar uma atleta paralímpica.
Rafaela Cruz Garcia, de 10 anos, estudante da rede municipal de Santo André, descobriu seu talento para a natação durante as aulas no Nanasa, um centro de natação adaptada associado ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Rafaela frequenta a Emeief Carlos Drummond de Andrade e encontrou no Nanasa uma oportunidade única para explorar seu potencial na natação. O CPB trabalha em conjunto com o Nanasa para identificar estudantes com deficiências que possam ter talento para o esporte paralímpico.
Durante as aulas, Rafaela recebeu treinamento intenso e planos individualizados para ajudá-la na adaptação ao ambiente aquático, reconhecimento do espaço e conscientização espacial devido à sua deficiência visual. A equipe do Nanasa utilizou instruções verbais e estímulos táteis para facilitar o aprendizado.
Rafaela atribui seu sucesso à sua dedicação e talento inato, e sua mãe destaca a importância dessa oportunidade para o desenvolvimento social e independência da aluna.
Jorge Marcos Ramos, assistente pedagógico no Nanasa, elogia o progresso rápido de Rafaela e destaca a importância de identificar talentos como ela e encaminhá-los para outras instituições parceiras. A equipe do Nanasa está empenhada em incentivar jovens talentosos na natação adaptada.
Rafaela está determinada a continuar nadando e explorar suas habilidades. Seus amigos e familiares a apoiam integralmente e todos a parabenizam por seu excelente desempenho na piscina.
O Nanasa é uma instalação do Departamento de Educação que oferece aulas de natação adaptada para pessoas com deficiência. O objetivo é promover a inclusão social desses indivíduos, valorizando suas habilidades reais e incentivando sua participação ativa na comunidade.
No Nanasa, os estudantes podem ingressar a partir dos quatro anos de idade, levando em consideração seu desenvolvimento neuropsicomotor. O programa visa promover independência nos alunos, permitindo que participem das atividades sem a presença constante dos pais ou responsáveis na piscina.
A estadia máxima no Nanasa é de dois anos, durante os quais os estudantes se formam e são reconhecidos por suas conquistas. Para Rafaela, essa jornada no esporte adaptado tem sido uma experiência transformadora que lhe dá motivação para continuar nadando e descobrir até onde pode chegar.
Estudante com deficiência visual e TEA descobre talento na natação |
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Rafaela Cruz Garcia, de 10 anos, desenvolve habilidades na natação |
Rafaela frequenta a Emeief Carlos Drummond de Andrade |
Identificada pelo CPB e treina no Nanasa |
Planos individualizados para adaptação ao ambiente aquático |
Equipe do Nanasa incentiva jovens talentosos na natação adaptada |
Rafaela determinada a continuar nadando e explorar suas habilidades |
Nanasa promove inclusão social e independência dos alunos |
Estadia máxima de dois anos no Nanasa |
Com informações do site ABC Repórter.