Centro de BH virou passarela e pista de baile nesta Virada Cultural
A rua Guaicurus, no centro de Belo Horizonte, se transformou em um palco de celebração da diversidade cultural e política durante a Virada Cultural. Destaque para a cultura da dança de salão, que inclui mulheres trans, negras e pessoas LGBTQIA+. O evento, que chegou ao fim ontem, coloriu a cidade com música envolvente e passos sincronizados.
A bailarina Haninne, vencedora da competição de dança de salão, encantou o público ao desfilar elegantemente pela rua Guaicurus, que se tornou uma passarela. Em entrevista exclusiva, ela ressaltou a importância do evento para dar visibilidade à cultura da dança de salão e apresentá-la à população.
A cultura da dança de salão surge como uma forma de resistência das mulheres trans, negras e LGBTQIA+ contra a sociedade cisgênero heteronormativa. Ela chegou a Belo Horizonte em 2015, graças ao trabalho do Trio Lipstick e Cristal Lopes, que se dedicaram à pesquisa e produção dessa manifestação artística.
Na Virada Cultural, os artistas mostraram diversas modalidades dessa arte, incluindo performances individuais e batalhas inspiradas em concursos. O evento permitiu ao público vivenciar a história e a tradição da dança de salão.
A vencedora da categoria passarela, a enfermeira Halisson Nanine, destaca que a cultura da dança de salão celebra os corpos excluídos pela sociedade e ressalta a importância de eventos como esse para dar visibilidade ao movimento.
Para aqueles que desejam se envolver na cultura da dança de salão, é possível encontrar mais informações na página @mgballroom no Instagram. A cultura da dança de salão é formada exclusivamente por mulheres trans, negras e pessoas cujos corpos não são aceitos pela sociedade normativa. Essa forma de arte possibilita que essas pessoas naveguem no mundo de forma sustentável.
A Virada Cultural em Belo Horizonte também contou com outros eventos, como o Baile de Todas as Cores e o Alta Fidelidade 100% Vinil, que celebra todos os estilos musicais provenientes de discos de vinil.
Mesmo com a chuva intensa à tarde, o público presente na Virada Cultural não se deixou abalar e continuou aproveitando as atividades oferecidas pelo evento. A dança é considerada uma terapia que cura tudo, e os dançarinos expressaram sua alegria em poder compartilhar essa terapia com as pessoas nas ruas.
Em resumo, a celebração da cultura da dança de salão na Virada Cultural de Belo Horizonte proporcionou momentos de expressão artística, resistência e representatividade para mulheres trans, negras e LGBTQIA+. Essa forma de arte reconhece os corpos excluídos pela sociedade e busca dar visibilidade a um movimento que promove a inclusão e celebra a diversidade. A participação do público nesse evento contribuiu para expandir a conscientização sobre a cultura da dança de salão e suas raízes.
Notícia | Resumo |
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Celebração da Cultura da Dança de Salão na Virada Cultural |
– Rua Guaicurus em Belo Horizonte foi palco de movimento político cultural – Destaque para a diversidade de identidade de gênero, orientação sexual e raça – Inclusão de mulheres trans, negras e pessoas LGBTQIA+ – Evento terminou ontem – Haninne, bailarina vencedora, destaca importância do evento – Resistência à sociedade cisgênero heteronormativa – Apresentações de diversas modalidades da dança de salão – Enfermeira Halisson Nanine, vencedora da categoria passarela – Cultura da dança de salão celebra corpos excluídos pela sociedade – Mais informações na página @mgballroom no Instagram – Outros eventos marcaram a Virada Cultural em Belo Horizonte – Chuva intensa não abalou o público presente – Momentos de expressão artística, resistência e representatividade |
Com informações do site Estado de Minas.