Líder de política de Theresa May causa controvérsia ao mencionar “reestruturação” nos benefícios por incapacidade
O líder de política de Theresa May causou controvérsia ao mencionar uma “reestruturação” nos benefícios por incapacidade, visando direcionar o dinheiro para aqueles que realmente necessitam. George Freeman, deputado conservador responsável pela política governamental do Downing Street, defendeu leis emergenciais que impedirão que 165.000 pessoas recebam pagamentos do Personal Independence Payment (PIP). Ele argumentou que tais modificações buscam reverter decisões judiciais questionáveis e garantir que a ajuda financeira seja direcionada aos verdadeiramente incapacitados.
No entanto, as críticas surgiram tanto dentro dos conservadores quanto fora deles, levando Freeman a expressar arrependimento posteriormente sem, no entanto, se desculpar oficialmente. As condições específicas às quais ele se referiu foram reveladas através de uma análise realizada pelo Departamento de Trabalho e Pensões (DWP).
Essa disputa é resultado de duas decisões judiciais que determinaram que o governo deveria fornecer mais apoio financeiro a 165.000 pessoas em certas circunstâncias. Para evitar os custos estimados em £3,7 bilhões até 2022, o DWP implementou leis emergenciais para anular essas decisões.
O DWP conduziu uma “análise de igualdade” durante o processo legislativo para identificar as condições mais prováveis que seriam afetadas pelas mudanças. É importante ressaltar que a presença dessas condições na lista não implica na recusa ou perda total dos benefícios para todas as pessoas afetadas – cada caso é avaliado individualmente.
O benefício por incapacidade, conhecido como PIP, possui dois elementos: o de “vida diária” e o de “mobilidade”. Indivíduos com deficiência são avaliados e pontuados em cada elemento. O score determina a taxa de pagamento – 8 pontos garantem a taxa padrão e 12 pontos garantem a taxa aprimorada.
Um grupo de aproximadamente 164.000 pessoas seriam afetadas pela modificação no elemento de “mobilidade”, sendo incapazes de sair sozinhas de casa. O primeiro tribunal determinou que mais pontos deveriam ser atribuídos para quem “precisa ser acompanhado em viagens para evitar angústia psicológica avassaladora”. Essa mudança beneficiaria cerca de 143.000 pessoas que anteriormente não recebiam nada no elemento de mobilidade. Metade delas receberia a taxa aprimorada semanal de £57,45, enquanto a outra metade receberia a taxa padrão semanal de £21,80. Além disso, outras 21.000 pessoas passariam da taxa padrão para a taxa aprimorada, representando um acréscimo financeiro semanal de £35,65.
De acordo com o DWP, as condições mais provavelmente afetadas seriam transtornos do humor (outros/desconhecidos), transtornos psicóticos (outros/desconhecidos) e esquizofrenia.
Essas alterações no PIP têm gerado repercussão política e social significativa no Reino Unido. Diversas vozes se manifestaram contra as medidas governamentais, levantando questões sobre equidade e acesso aos benefícios por incapacidade. A controvérsia gerada pela posição e comentários de George Freeman trouxe à tona a necessidade de um debate mais amplo sobre o tema.
Resumo da Notícia |
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O líder de política de Theresa May, George Freeman, causou controvérsia ao mencionar uma “reestruturação” nos benefícios por incapacidade, visando direcionar o dinheiro para aqueles que realmente necessitam. Leis emergenciais estão sendo implementadas para impedir que 165.000 pessoas recebam pagamentos do Personal Independence Payment (PIP). |
Críticas surgiram tanto dentro dos conservadores quanto fora deles, levando Freeman a expressar arrependimento posteriormente sem, no entanto, se desculpar oficialmente. As condições específicas às quais ele se referiu foram reveladas através de uma análise realizada pelo Departamento de Trabalho e Pensões (DWP). |
Essa disputa é resultado de duas decisões judiciais que determinaram que o governo deveria fornecer mais apoio financeiro a 165.000 pessoas em certas circunstâncias. Para evitar os custos estimados em £3,7 bilhões até 2022, o DWP implementou leis emergenciais para anular essas decisões. |
Um grupo de aproximadamente 164.000 pessoas seriam afetadas pela modificação no elemento de “mobilidade” do PIP. Metade delas receberia a taxa aprimorada semanal de £57,45, enquanto a outra metade receberia a taxa padrão semanal de £21,80. Além disso, outras 21.000 pessoas passariam da taxa padrão para a taxa aprimorada, representando um acréscimo financeiro semanal de £35,65. |
De acordo com o DWP, as condições mais provavelmente afetadas seriam transtornos do humor (outros/desconhecidos), transtornos psicóticos (outros/desconhecidos) e esquizofrenia. |
Essas alterações no PIP têm gerado repercussão política e social significativa no Reino Unido, levantando questões sobre equidade e acesso aos benefícios por incapacidade. A controvérsia gerada pela posição e comentários de George Freeman trouxe à tona a necessidade de um debate mais amplo sobre o tema. |
Com informações do site distritonline.pt.