Citroën C3 recebe classificação zero em teste de segurança realizado pelo Latin NCAP
O Citroën C3 fabricado no Brasil recebeu uma classificação zero em teste de segurança realizado pelo Latin NCAP. Segundo a avaliação da organização, o veículo apresentou uma fraca proteção contra colisões frontais, estrutura instável, falta de proteção lateral para a cabeça e ausência do lembrete do cinto de segurança.
Produzido na fábrica do grupo Stellantis em Porto Real (RJ), o Citroën C3 vem equipado com dois airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) como características padrão. No entanto, mesmo com esses itens, o veículo obteve baixas pontuações nos testes de segurança realizados pelo Latin NCAP.
No teste de impacto frontal, foi constatada uma proteção fraca para o peito do motorista e uma proteção marginal para o passageiro dianteiro. Além disso, a área dos pés e a estrutura receberam classificações como instáveis. Já o teste de impacto lateral não foi realizado devido à falta de proteção lateral (airbags) como característica padrão ou opcional.
Em relação à segurança dos ocupantes infantis, o Citroën C3 mostrou oferecer quase uma proteção completa, mas apresentou deficiências nos pontos dinâmicos decorrentes da sinalização inadequada dos pontos Isofix para Sistemas de Retenção Infantil (SRI).
Diversas falhas foram identificadas nas instalações avaliadas de SRI e o aviso do airbag do passageiro dianteiro não atende aos requisitos do Latin NCAP. Além disso, o veículo também não atende às normas para a proteção de pedestres.
O Secretário-Geral do Latin NCAP, Alejandro Furas, expressou preocupação com a negligência da Stellantis em relação à segurança básica dos veículos destinados ao mercado latino-americano. Ele destacou como é inaceitável que a montadora produza carros com níveis tão baixos de segurança quando possui conhecimento para desenvolver modelos mais seguros e acessíveis.
O Presidente do Conselho do Latin NCAP, Stephan Brodziak, também criticou severamente a Stellantis, afirmando que é vergonhoso que ela tenha projetado um carro com características de segurança tão deficientes como o Citroën C3. Ambos pediram à montadora que pare de produzir veículos que representem riscos tanto para os ocupantes quanto para os demais usuários das vias públicas.
Essa análise detalhada evidencia a importância de avaliações rigorosas em relação à segurança dos automóveis disponíveis no mercado. Apesar das características tecnológicas e dos avanços na indústria automobilística, é fundamental garantir que os veículos ofereçam proteção adequada aos seus ocupantes em caso de colisões.
Notícia |
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Segundo a avaliação realizada pelo Latin NCAP, o Citroën C3 fabricado no Brasil recebeu uma classificação zero devido à sua fraca proteção contra colisões frontais. De acordo com o comunicado emitido pela organização, esse resultado insatisfatório é atribuído à estrutura instável do veículo, à proteção frágil contra colisões frontais, à falta de proteção lateral para a cabeça e à ausência do lembrete do cinto de segurança. |
Produzido na fábrica do grupo Stellantis em Porto Real (RJ), o Citroën C3 vem equipado com dois airbags e Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) como características padrão. No entanto, ainda assim obteve baixas pontuações nos testes de segurança realizados pelo Latin NCAP. |
No teste de impacto frontal, foi revelada uma proteção fraca para o peito do motorista e uma proteção marginal para o passageiro dianteiro. Além disso, a área dos pés e a estrutura receberam classificações como instáveis. Já o teste de impacto lateral não foi realizado devido à falta de proteção lateral (airbags) como característica padrão ou opcional. |
Em relação à segurança dos ocupantes infantis, o Citroën C3 mostrou oferecer quase uma proteção completa, mas apresentou deficiências nos pontos dinâmicos decorrentes da sinalização inadequada dos pontos Isofix para Sistemas de Retenção Infantil (SRI). |
Além disso, diversas falhas foram identificadas nas instalações avaliadas de SRI e o aviso do airbag do passageiro dianteiro não atende aos requisitos do Latin NCAP. O veículo também não atende às normas para a proteção de pedestres. |
Diante desses resultados, o Secretário-Geral do Latin NCAP, Alejandro Furas, expressou sua preocupação com a negligência da Stellantis em relação à segurança básica dos veículos destinados ao mercado latino-americano. Ele destacou como é inaceitável que a montadora produza carros com níveis tão baixos de segurança quando possui conhecimento para desenvolver modelos mais seguros e acessíveis. |
O Presidente do Conselho do Latin NCAP, Stephan Brodziak, também criticou severamente a Stellantis, afirmando que é vergonhoso que ela tenha projetado um carro com características de segurança tão deficientes como o Citroën C3. Ambos pediram à montadora que pare de produzir veículos que representem riscos tanto para os ocupantes quanto para os demais usuários das vias públicas. |
Essa análise detalhada evidencia a importância de avaliações rigorosas em relação à segurança dos automóveis disponíveis no mercado. Apesar das características tecnológicas e dos avanços na indústria automobilística, é fundamental garantir que os veículos ofereçam proteção adequada aos seus ocupantes em caso de colisões. |
Com informações do site Terra.