Reverter lambança de petistas malditos: veja mensagens trocadas por coronéis da PMDF
No dia 8 de janeiro, às vésperas dos protestos contra a democracia, o coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra enviou uma mensagem ao coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues relacionada ao golpe. Na mensagem, o autor expressou esperança em reverter os danos causados pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no país. Ambos os oficiais foram alvo da Operação Incúria, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, juntamente com outros altos comandantes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A conversa revelou a chegada de caravanas de manifestantes ao acampamento em frente à sede do Exército, com a expectativa de que muitos se deslocassem para a Esplanada dos Ministérios no dia 8. Os manifestantes evitavam discutir diretamente o assunto para evitar intrusões. Em resposta, Casimiro afirmou que avaliaria as informações e tomaria decisões para o dia seguinte.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), ambos os oficiais agiram no dia 8 de janeiro com um efetivo insuficiente para lidar com a magnitude dos eventos anunciados. Segundo a acusação, os comandantes gerais da PMDF não corrigiram falhas operacionais evidentes que poderiam ter evitado consequências prejudiciais.
Em outra mensagem, o major Flávio de Alencar deixou claro que não permitiria a presença da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios. A conversa ocorreu após receberem informações de que o Ministro da Justiça havia autorizado a presença das tropas nacionais. O coronel Casimiro minimizou o possível desdobramento da Força Nacional, afirmando que ela atuaria apenas em locais distantes da Esplanada e para proteção de certos pontos específicos. No entanto, Flávio ressaltou que enfrentaria qualquer presença potencial da Força Nacional, deixando claro que tinha autoridade na área.
A PGR avaliou que a conduta dos oficiais foi determinante nos eventos durante os protestos contra a democracia. Eles implantaram um efetivo insuficiente com o objetivo de permitir ataques aos Três Poderes, mesmo cientes dos riscos envolvidos. Os acusados temiam uma resposta efetiva e agiram de forma negligente.
Essas revelações sobre as mensagens trocadas entre os oficiais e suas condutas têm sido alvo de investigações e levantam questionamentos sobre o papel das forças de segurança e sua responsabilidade no controle dos eventos ocorridos no dia 8 de janeiro. O caso continua em andamento e novas informações podem surgir à medida que as investigações avançam.
Resumo da Notícia |
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No dia 8 de janeiro, coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) trocaram mensagens relacionadas ao golpe e à chegada de manifestantes na Esplanada dos Ministérios. |
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou os oficiais de agirem com um efetivo insuficiente para lidar com os eventos anunciados. |
O major Flávio de Alencar manifestou-se contra a presença da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios, enquanto o coronel Casimiro minimizou o possível desdobramento. |
A PGR avaliou que a conduta dos oficiais foi determinante nos eventos durante os protestos contra a democracia e os acusou de agir de forma negligente. |
O caso continua em investigação e novas informações podem surgir à medida que as investigações avançam. |
Com informações do site Metrópoles.