Estudo revela a principal causa do fluxo sanguíneo restrito ao cérebro na demência vascular
Um estudo recente realizado por especialistas revelou uma possível rota para o desenvolvimento de medicamentos destinados a tratar a demência vascular, o segundo tipo mais comum de demência. A pesquisa trouxe à tona informações sobre como a hipertensão afeta as artérias cerebrais, resultando em uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro e no desenvolvimento dessa doença. Os pesquisadores têm esperanças de que essa descoberta acelere os avanços no tratamento dessa condição, que afeta cerca de 150.000 pessoas no Reino Unido.
Compreendendo melhor a pressão alta e a demência vascular
Ao compreender melhor como a pressão alta provoca a constrição das artérias cerebrais, os pesquisadores esperam encontrar novos medicamentos capazes de tratar a demência vascular. O professor Adam Greenstein, da Universidade de Manchester, afirmou que permitir que o sangue retorne normalmente às áreas danificadas do cérebro será crucial para interromper essa condição devastadora. Além disso, ele destacou que esses medicamentos podem também ser aplicados no tratamento da doença de Alzheimer.
A pressão alta é uma das principais causas da demência vascular, caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. A falta de nutrientes fornecidos pelo sangue leva ao dano e à morte das células cerebrais, resultando em sintomas como perda de energia, falta de concentração e perda de memória.
Os pesquisadores descobriram que a hipertensão interrompe as mensagens dentro das células arteriais cerebrais em ratos. Duas estruturas celulares responsáveis pela dilatação das artérias se separam, bloqueando as mensagens e causando a contração permanente das artérias. A identificação de remédios capazes de restaurar essa comunicação pode melhorar o fornecimento sanguíneo para as áreas afetadas do cérebro, retardando a progressão da demência vascular.
Embora os resultados dessa pesquisa ainda não tenham sido confirmados em humanos, os processos de estreitamento e dilatação dos vasos sanguíneos são semelhantes tanto em ratos como em humanos. O estudo foi financiado pelo British Heart Foundation (BHF) e publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
O impacto da demência vascular no Reino Unido
O professor Sir Nilesh Samani, diretor médico do BHF, ressaltou que a demência vascular afeta um número crescente de pessoas no Reino Unido e ainda não possui tratamentos eficazes para retardar ou interromper a progressão da doença. No entanto, o conhecimento sobre a hipertensão como um fator contribuinte significativo pode ser um passo importante na busca por soluções que melhorem a qualidade de vida dos afetados por essa condição preocupante.
Em suma, essa descoberta promissora sobre o papel da hipertensão no desenvolvimento da demência vascular abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos capazes de tratar essa condição debilitante. Embora seja necessário realizar mais pesquisas, os resultados iniciais indicam que restaurar o fluxo sanguíneo saudável pode ser uma estratégia eficaz não apenas para a demência vascular, mas também para outras doenças cerebrais relacionadas.
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Um estudo recente revelou uma possível rota para o desenvolvimento de medicamentos destinados a tratar a demência vascular. |
A pesquisa mostrou como a hipertensão afeta as artérias cerebrais, resultando em uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro e no desenvolvimento dessa doença. |
Os pesquisadores têm esperanças de que essa descoberta acelere os avanços no tratamento dessa condição, que afeta cerca de 150.000 pessoas no Reino Unido. |
Os pesquisadores esperam encontrar novos medicamentos capazes de tratar a demência vascular ao compreender melhor como a pressão alta provoca a constrição das artérias cerebrais. |
A pressão alta é uma das principais causas da demência vascular, caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. |
Os pesquisadores descobriram que a hipertensão interrompe as mensagens dentro das células arteriais cerebrais em ratos, causando a contração permanente das artérias. |
A identificação de remédios capazes de restaurar essa comunicação pode melhorar o fornecimento sanguíneo para as áreas afetadas do cérebro, retardando a progressão da demência vascular. |
Embora os resultados dessa pesquisa ainda não tenham sido confirmados em humanos, os processos de estreitamento e dilatação dos vasos sanguíneos são semelhantes tanto em ratos como em humanos. |
O estudo foi financiado pelo British Heart Foundation (BHF) e publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. |
A demência vascular afeta um número crescente de pessoas no Reino Unido e ainda não possui tratamentos eficazes para retardar ou interromper a progressão da doença. |
O conhecimento sobre a hipertensão como um fator contribuinte significativo pode ser um passo importante na busca por soluções que melhorem a qualidade de vida dos afetados por essa condição preocupante. |
Essa descoberta promissora abre caminho para o desenvolvimento de medicamentos capazes de tratar a demência vascular e outras doenças cerebrais relacionadas. |
Com informações do site Portal G7.