No livro infantil “Os Espelhos de Henrietta”, a autora francesa Marion Kadi apresenta uma história cativante sobre uma garota chamada Henrietta, que se depara com uma situação inusitada em um dia comum.
No meio de sua rotina matinal, Henrietta se depara com sua imagem refletida em uma poça d’água. Mas ao invés de ver seu próprio reflexo, ela se vê transformada em um tigre selvagem.
A partir desse momento, a protagonista passa a adotar o comportamento indomável do felino e aproveita ao máximo essa experiência única. Ela causa tumulto na escola, dorme durante as aulas, devora comida da cantina e emite rugidos e grunhidos. No entanto, em algum momento, Henrietta sente o peso dessa transformação e anseia recuperar sua verdadeira identidade.
O livro levanta questionamentos interessantes sobre como lidamos com nossos impulsos selvagens interiores. A obra faz o leitor refletir: onde estão nossas próprias feras? Quantas vezes nos vimos refletidos como tigres? E o que fizemos nesses momentos?
Assim como no clássico “Onde Vivem os Monstros”, do autor norte-americano Maurice Sendak, no qual o personagem Max explora uma terra habitada por criaturas selvagens, mas eventualmente decide voltar para casa, cansado da liberdade sem limites, em “Os Espelhos de Henrietta” também observamos uma jornada semelhante.
Ao longo da história, a protagonista descobre que os tigres e as meninas são duas faces distintas da mesma moeda. O tigre representa seu lado selvagem, indomável e inquieto, algo que não pode simplesmente ser eliminado de sua personalidade.
A autora argentina Yael Frankel também aborda a relação entre pessoas especiais em seu livro “Quando Te Vejo”. Através de uma carga poética elevada, Frankel narra a conexão entre personagens ilustrados como uma menina ruiva e um urso polar.
A obra apresenta camadas narrativas complexas ao introduzir o enigma sobre se a fera é outro ser ou parte de nós mesmos. O urso polar é retratado como um ser amigável, às vezes tímido, sempre respeitoso, transmitindo uma sensação de segurança para a menina.
Ambos os livros – “Os Espelhos de Henrietta” e “Quando Te Vejo” – exploram a dualidade entre coragem na loucura e coragem no conforto. Os personagens mostram que a verdadeira coragem vem tanto da nossa capacidade de enfrentar nossos medos mais selvagens quanto de encontrar segurança nas conexões humanas.
Em suma, os livros mencionados proporcionam aos leitores uma imersão única em histórias ilustradas que vão além dos limites do cotidiano. Eles nos convidam a refletir sobre nossos próprios reflexos e as diferentes expressões das feras interiores que habitam dentro de cada um de nós.
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No livro infantil “Os Espelhos de Henrietta”, a autora francesa Marion Kadi apresenta uma história cativante sobre uma garota chamada Henrietta, que se depara com uma situação inusitada em um dia comum. Enquanto se preparava para ir à escola, ela se depara com sua imagem refletida em uma poça d’água, mas ao invés de ver seu próprio reflexo, ela se vê transformada em um tigre selvagem. |
O livro levanta questionamentos interessantes sobre como lidamos com nossos impulsos selvagens interiores. A obra faz o leitor refletir: onde estão nossas próprias feras? Quantas vezes nos vimos refletidos como tigres? E o que fizemos nesses momentos? |
Ao longo da história, a protagonista descobre que os tigres e as meninas são duas faces distintas da mesma moeda. O tigre representa seu lado selvagem, indomável e inquieto, algo que não pode simplesmente ser eliminado de sua personalidade. |
A autora argentina Yael Frankel também aborda a relação entre pessoas especiais em seu livro “Quando Te Vejo”. Através de uma carga poética elevada, Frankel narra a conexão entre personagens ilustrados como uma menina ruiva e um urso polar. |
Ambos os livros – “Os Espelhos de Henrietta” e “Quando Te Vejo” – exploram a dualidade entre coragem na loucura e coragem no conforto. Os personagens mostram que a verdadeira coragem vem tanto da nossa capacidade de enfrentar nossos medos mais selvagens quanto de encontrar segurança nas conexões humanas. |
Em suma, os livros mencionados proporcionam aos leitores uma imersão única em histórias ilustradas que vão além dos limites do cotidiano. Eles nos convidam a refletir sobre nossos próprios reflexos e as diferentes expressões das feras interiores que habitam dentro de cada um de nós. |
Com informações do site UOL.