Em novo processo contra o Twitter, ex-funcionárias alegam misoginia de Musk: Testosterona arrasa
No mais recente processo movido contra a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, sete ex-funcionárias acusam Elon Musk de misoginia, alegando discriminação de gênero, étnica e por idade. Além disso, as mulheres afirmam que houve violações da Lei Federal de Licença Familiar e Médica.
O escritório Lichten and Liss-Riordan, responsável pela defesa das ex-funcionárias, entrou com uma ação judicial argumentando que a demissão em massa promovida por Musk impactou desproporcionalmente grupos protegidos por lei. Mulheres, pessoas de cor e trabalhadores mais velhos foram os mais afetados pela medida. Aqueles que estavam em licença familiar ou médica também perderam seus empregos.
Um caso destacado na matéria é o de Nhu Weinberg, que trabalhou como engenheira de software no Twitter por quase uma década. Sua demissão ocorreu logo após retornar de uma licença para cuidar de seu filho com necessidades especiais e em seguida tirar uma licença médica para tratar de problemas próprios de saúde.
Shannon Liss-Riordan, advogada representante dos demandantes, expressou sua insatisfação com a falta de preocupação demonstrada por Elon Musk em relação às violações legais cometidas. Segundo ela, muitos funcionários dedicaram grande parte de suas carreiras ao Twitter e agora estão desempregados, sem receber a devida compensação prometida.
De acordo com a ação judicial apresentada, as demissões ocorridas em novembro de 2022 afetaram principalmente mulheres (57%), pessoas com mais de 50 anos (60%) e indivíduos negros. O documento menciona diversas declarações feitas por Elon Musk que supostamente evidenciam um viés contra esses grupos. Em uma postagem no X, semanas após as demissões em massa, Musk declarou: “A testosterona é poderosa; não vou mentir”. Sobre os trabalhadores mais velhos, ele afirmou: “Não acredito que devamos tentar prolongar demais a vida das pessoas. Isso congestionaria a sociedade porque a verdade é que a maioria das pessoas não muda de opinião… simplesmente morrem. Então, se elas não morrerem, ficaremos presos com ideias antigas e a sociedade não progredirá”.
Esse novo processo judicial contra o Twitter evidencia problemas relacionados à diversidade e inclusão dentro da empresa. Além disso, traz à tona questões legais e éticas envolvendo os direitos dos funcionários. Resta aguardar os desdobramentos desse caso para saber como ele irá impactar tanto o Twitter quanto Elon Musk.
Notícia |
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Plataforma X (antigo Twitter) enfrenta ação judicial movida por ex-funcionários Sete ex-funcionários do Twitter entraram com uma ação judicial alegando discriminação de gênero, étnica e por idade, além de violações da Lei Federal de Licença Familiar e Médica. A demissão em massa realizada por Elon Musk após adquirir a empresa afetou principalmente mulheres, pessoas de cor e trabalhadores mais velhos, assim como aqueles em licença familiar ou médica. |
Advogados alegam impacto desproporcional em grupos protegidos por lei Os advogados dos ex-funcionários argumentam que a demissão em massa no Twitter afetou de forma desproporcional funcionários pertencentes a grupos protegidos por lei. Mulheres, pessoas de cor e trabalhadores mais velhos foram os mais afetados pela medida, assim como aqueles em licença familiar ou médica. |
Caso de destaque: Nhu Weinberg Nhu Weinberg, engenheira de software que trabalhou no Twitter por quase uma década, foi demitida logo após retornar de uma licença para cuidar de seu filho com necessidades especiais e tirar uma licença médica para tratar problemas próprios de saúde. |
Advogada critica Elon Musk e falta de preocupação com violações legais Shannon Liss-Riordan, advogada que representa os ex-funcionários, expressou sua insatisfação com a falta de preocupação demonstrada por Elon Musk em relação às violações legais cometidas. Muitos funcionários dedicaram grande parte de suas carreiras ao Twitter e agora estão desempregados, sem receber a devida compensação prometida. |
Demissões afetaram mulheres, pessoas mais velhas e indivíduos negros De acordo com a ação judicial, as demissões ocorridas em novembro de 2022 afetaram principalmente mulheres (57%), pessoas com mais de 50 anos (60%) e indivíduos negros. Elon Musk fez declarações polêmicas que supostamente evidenciam um viés contra esses grupos. |
Problemas de diversidade e inclusão no Twitter em destaque A ação judicial contra o Twitter destaca problemas relacionados à diversidade e inclusão dentro da empresa, além de questões legais e éticas envolvendo os direitos dos funcionários. Os desdobramentos desse caso podem impactar tanto o Twitter quanto Elon Musk. |
Com informações do site Época NEGÓCIOS.