No Tocantins, jovem indígena consegue, aos 17 anos, inserir nome do pai em registro
A inclusão do nome do pai na certidão de nascimento é um direito fundamental garantido pela Constituição e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Recentemente, a jovem indígena Hayla Iwebure Melo, de 17 anos, teve sucesso em incluir o nome de seu pai durante uma iniciativa do Tribunal Eleitoral Regional de Tocantins (TRE-TO). Essa ação faz parte do Programa Permanente de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas, que está sendo realizado nas aldeias da Ilha do Bananal.
No dia 2 de agosto, essa ação ocorreu na aldeia Santa Isabel com o apoio da Escola Eleitoral de Tocantins e de entidades parceiras, como o Cartório de Registro Civil de Lagoa da Confusão. Essas entidades estão fornecendo serviços para emissão e revisão de certidões de nascimento, correção de registros e estabelecimento da paternidade.
Hayla Iwebure Melo, que pertence à etnia Karajá, conseguiu confirmar seu registro de nascimento e incluir o nome de seu pai no documento. De acordo com ela mesma, essa foi a primeira vez que uma atividade desse tipo aconteceu em sua comunidade. Hayla expressou sua felicidade e gratidão por essa conquista.
Essa iniciativa abrange diversas áreas importantes para as comunidades indígenas, como as áreas social, eleitoral, judicial e cidadã. Ela é realizada em parceria com órgãos institucionais municipais, estaduais e federais, que prestam serviços essenciais visando garantir a cidadania e a democracia para povos que enfrentam maiores dificuldades para acessá-los.
No segundo dia dessa ação, foi realizada uma apresentação cultural dos indígenas. Destacam-se também o coordenador geral de programas permanentes, o defensor público e juiz José Maria Lima, e o coordenador do Programa de Inclusão Sociopolítica para os Povos Indígenas, o juiz Wellington Magalhães. Ambos ressaltaram a importância de garantir direitos básicos para as comunidades indígenas.
O último dia dessa iniciativa está programado para acontecer na aldeia Macaúba no dia 4 de agosto. Além da inclusão do nome do pai na certidão de nascimento, outra importante questão abordada é o artesanato feito pelos indígenas Karajá, residentes na aldeia Santa Isabel. A regularização da situação desses artesãos proporciona ainda mais visibilidade e reconhecimento, incentivando o empreendedorismo e a inovação no trabalho manual.
A Secretaria de Cultura (Secult) tem desempenhado um papel relevante nesse processo ao realizar o registro dos artesãos. Isso comprova sua profissão como artesãos e permite emitir notas fiscais de vendas junto à Secretaria Estadual da Fazenda, além de possibilitar participação em feiras e exposições.
Outros serviços também são disponibilizados durante essa ação, como a emissão de documentos de identidade pelo Instituto de Identificação e Papiloscopia Forense, o alistamento militar pelo Exército Brasileiro, a assistência jurídica pela Defensoria Pública e os serviços oferecidos pelo Cartório de Registro Civil, como a revisão de certidões e o estabelecimento da paternidade.
Portanto, essa iniciativa visa garantir direitos fundamentais e melhorar a qualidade de vida das comunidades indígenas, provendo acesso a serviços essenciais e valorizando sua cultura e trabalho artesanal.
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A inclusão do nome do pai na certidão de nascimento é um direito fundamental garantido pela Constituição e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. |
A jovem indígena Hayla Iwebure Melo, de 17 anos, teve sucesso em incluir o nome de seu pai durante uma iniciativa do Tribunal Eleitoral Regional de Tocantins (TRE-TO). |
A ação faz parte do Programa Permanente de Inclusão Sociopolítica dos Povos Indígenas, realizada nas aldeias da Ilha do Bananal. |
No dia 2 de agosto, a ação ocorreu na aldeia Santa Isabel com o apoio da Escola Eleitoral de Tocantins e de entidades parceiras. |
Hayla Iwebure Melo, pertencente à etnia Karajá, conseguiu confirmar seu registro de nascimento e incluir o nome de seu pai no documento. |
A iniciativa abrange áreas importantes como as áreas social, eleitoral, judicial e cidadã. |
A ação é realizada em parceria com órgãos institucionais municipais, estaduais e federais. |
No segundo dia da ação, foi realizada uma apresentação cultural dos indígenas. |
O coordenador geral de programas permanentes, o defensor público e juiz José Maria Lima, e o coordenador do Programa de Inclusão Sociopolítica para os Povos Indígenas, o juiz Wellington Magalhães, ressaltaram a importância de garantir direitos básicos para as comunidades indígenas. |
O último dia da iniciativa está programado para acontecer na aldeia Macaúba no dia 4 de agosto. |
Outra importante questão abordada é o artesanato feito pelos indígenas Karajá, residentes na aldeia Santa Isabel. |
A Secretaria de Cultura (Secult) tem desempenhado um papel relevante nesse processo ao realizar o registro dos artesãos. |
Outros serviços disponibilizados durante a ação incluem a emissão de documentos de identidade, o alistamento militar, a assistência jurídica e os serviços oferecidos pelo Cartório de Registro Civil. |
Essa iniciativa visa garantir direitos fundamentais e melhorar a qualidade de vida das comunidades indígenas, provendo acesso a serviços essenciais e valorizando sua cultura e trabalho artesanal. |
Com informações do site cnj.jus.br.