Mulher com deficiência enfrenta discriminação e constrangimento para renovar CNH
A repórter Ciça Cordeiro, uma mulher de 50 anos com deficiência, passou por uma experiência de discriminação e constrangimento ao tentar renovar sua carteira de motorista no Poupatempo de Itaquera, em São Paulo.
Ao agendar a renovação pelo site do Poupatempo, Ciça percebeu que a única data disponível era a mesma em que sua CNH vencia. Ao chegar no local, foi informada de que os exames médicos para pessoas com deficiência não eram mais realizados ali e que ela deveria ir a uma clínica parceira para realizá-los.
Diante dessa situação, Ciça questionou o motivo de o processo ser complicado para pessoas com deficiência, destacando a necessidade de agendar outra data e se deslocar até uma clínica inacessível para realizar os exames.
Ao entrar em contato com as assessorias de imprensa do Poupatempo, Detran e Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o blog Vencer Limites obteve uma resposta conjunta do Detran-SP. O órgão afirmou que todos os médicos credenciados devem atender pessoas com deficiência conforme resolução do Contran.
O Detran-SP também reforçou que orientou os médicos do Poupatempo de Itaquera a oferecerem serviços adequados e dignos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. No entanto, o exame que deveria ser feito no Poupatempo foi transferido para uma clínica localizada em um lugar deteriorado e de difícil acesso.
Além dos valores pagos no Poupatempo para a renovação da licença e o envio postal, Ciça teve que pagar também pelo exame médico na clínica parceira.
A situação enfrentada por Ciça revela a falta de acessibilidade e tratamento adequado às pessoas com deficiência nos órgãos públicos. A mudança no procedimento do Poupatempo sem informação prévia causou transtornos à repórter, que teve que se deslocar até uma clínica inacessível para realizar os exames necessários.
É fundamental garantir o acesso igualitário aos serviços públicos a todas as pessoas, independente de suas condições físicas. Além disso, é importante que as informações sobre mudanças nos procedimentos sejam divulgadas amplamente para evitar situações constrangedoras como essa.
Notícia |
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O relatório a seguir traz informações pertinentes a respeito da recente experiência vivida por Ciça Cordeiro, uma repórter de 50 anos e mulher com deficiência, ao tentar renovar sua licença de condução no Poupatempo de Itaquera, localizado na zona leste de São Paulo. |
A repórter relata que, ao acessar o site do Poupatempo para agendar sua renovação, percebeu que a única data disponível era a mesma em que sua licença vencia. No dia marcado, dirigiu-se ao Poupatempo de Itaquera e foi informada de que os exames médicos para pessoas com deficiência não eram mais realizados naquele local. Um funcionário explicou que esses exames passaram a ser feitos em uma clínica parceira. |
Ao entrar em contato com as assessorias de imprensa do Poupatempo, Detran e Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o blog Vencer Limites obteve uma resposta conjunta enviada pelo Detran-SP. O órgão afirmou que todos os médicos credenciados devem atender pessoas com deficiência conforme resolução do Contran. |
O Detran-SP reforçou que orientou os médicos do Poupatempo de Itaquera a oferecerem serviços adequados e dignos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. No entanto, o exame que deveria ser feito no Poupatempo foi transferido para uma clínica denominada Clínica Água Rasa, localizada em um lugar deteriorado e de difícil acesso. |
Além dos valores pagos no Poupatempo para a renovação da licença (R$ 113,06) e o envio postal (R$ 11,00), Ciça também teve que pagar R$ 113,00 pelo exame médico na clínica parceira. |
A situação enfrentada por Ciça revela uma série de questões relacionadas à acessibilidade e ao tratamento adequado às pessoas com deficiência nos órgãos públicos. A mudança no procedimento do Poupatempo sem qualquer informação prévia no site causou transtornos a ela, que precisou se deslocar até uma clínica inacessível para realizar os exames necessários. |
É importante ressaltar a importância de garantir acesso igualitário aos serviços públicos a todas as pessoas, independentemente de suas condições físicas. Além disso, é fundamental que as informações sobre eventuais mudanças nos procedimentos sejam amplamente divulgadas para evitar situações constrangedoras como essa. |
Com informações do site Estadão.