Novo PAC deve triplicar investimentos em infraestrutura
O governo federal está prestes a lançar a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que tem o objetivo de promover a sustentabilidade por meio de investimentos em projetos de infraestrutura.
O Novo PAC contará com um investimento público federal de R$240 bilhões nos próximos quatro anos, abrangendo áreas como transporte, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também serão contempladas.
A implementação do PAC tem como meta triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura nos próximos anos. Isso significa um aumento significativo no valor investido anualmente pelo governo federal nesse setor: dos atuais R$20 bilhões para R$60 bilhões. No entanto, segundo Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), alcançar esse objetivo não será fácil.
Para impulsionar o Novo PAC, além dos recursos do orçamento da União, contar-se-á com recursos de empresas estatais, financiamentos de bancos públicos e parcerias público-privadas. Estima-se um investimento total de R$1 trilhão em quatro anos.
A primeira etapa do programa consistirá em projetos propostos por ministros e governadores. Já a segunda etapa terá início em setembro e envolverá um processo seletivo público para estados e municípios.
Os principais objetivos do novo PAC são aumentar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar empregos de qualidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que o PAC será uma nova política para o desenvolvimento de investimentos em obras de infraestrutura e desenvolvimento industrial. Ele acredita que o programa surpreenderá os especialistas econômicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) mais uma vez.
A cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento está marcada para a próxima sexta-feira (11), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
A história do PAC remonta a 2007, quando foi anunciada a primeira versão pelo presidente Lula. Já o PAC 2 foi apresentado em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff. Ambas as edições anteriores tiveram como objetivo superar os desafios da infraestrutura brasileira.
Um dos principais desafios para o novo PAC será aprender com os erros das edições anteriores, evitando a descontinuidade e a suspensão das obras. A CBIC destaca a importância de estabelecer regras claras ao firmar acordos com os municípios e considerar experiências passadas como base para evitar repetir falhas.
No geral, o Novo Programa de Aceleração do Crescimento visa impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro por meio de investimentos em infraestrutura, buscando promover a sustentabilidade e melhorar a qualidade de vida da população.
Notícia |
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Governo federal lançará a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) |
Investimento público federal de R$240 bilhões nos próximos quatro anos |
Áreas abrangidas: transporte, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos |
Meta de triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura |
Recursos do orçamento da União, empresas estatais, financiamentos de bancos públicos e parcerias público-privadas |
Investimento total estimado de R$1 trilhão em quatro anos |
Primeira etapa: projetos propostos por ministros e governadores |
Segunda etapa: processo seletivo público para estados e municípios |
Objetivos: aumentar investimentos, garantir infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar competitividade e gerar empregos |
Lançamento marcado para sexta-feira (11) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro |
PAC remonta a 2007 e busca superar desafios da infraestrutura brasileira |
Desafio: aprender com erros das edições anteriores e evitar descontinuidade das obras |
Programa visa impulsionar desenvolvimento econômico e promover sustentabilidade |
Com informações do site EBC.