Observatório da UFMT promove oficina gratuita sobre acessibilidade nas redes sociais
A disseminação de informações nas plataformas digitais é indispensável para ampliar presença online e estabelecer relacionamento com o público. No entanto, muitos perfis negligenciam a importância das ferramentas de acessibilidade, excluindo pessoas com deficiências. Para solucionar esse problema, o Observatório de Comunicação e Inequidades de Gênero (Pauta Gênero), da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), está organizando a oficina “Acessibilidade nas redes sociais”, no dia 21 de agosto às 19h.
A oficina será gratuita e ministrada pelas professoras especializadas em acessibilidade nas redes sociais, Dra. Tamires Coêlho e Dra. Leylianne Alves, do Departamento de Comunicação da UFMT. O evento acontecerá no Auditório M do Instituto de Idiomas da UFMT, sem necessidade de inscrição prévia. Os participantes receberão um certificado com duração de duas horas.
Todas as pessoas interessadas em garantir o acesso e a utilização plena das redes sociais para diferentes públicos podem participar desse evento enriquecedor. A Dra. Leylianne Alves destaca: “É fundamental considerar a quem estamos disponibilizando nosso conteúdo ao utilizar as redes sociais. Ações simples podem fazer toda a diferença no dia a dia de muitas pessoas, permitindo que todos tenham acesso real aos conteúdos nessas plataformas”.
A urgência em refletir sobre a acessibilidade nas redes sociais no estado do Mato Grosso é ressaltada pela Dra. Tamires Coêlho: “É impressionante como uma parcela significativa da população é ignorada por empresas, influenciadores, meios de comunicação e até mesmo pelo governo aqui em Mato Grosso. Segundo o censo de 2010, existem cerca de 100 mil pessoas com deficiência visual apenas na região. Esses números não incluem aqueles com deficiências auditivas, motoras ou mentais/intelectuais. Portanto, trata-se de uma enorme população isolada social e comunicativamente”.
A ideia para a realização dessa oficina surgiu a partir das observações feitas pelo projeto e pelas professoras, bem como das preocupações expressadas pelos estudantes da UFMT. Ana Clara Abalém, estudante de Jornalismo na universidade, destaca a importância dessa atividade para sua formação acadêmica: “Esse é um tema extremamente relevante para mim enquanto estudante de jornalismo, pois vivemos em um mundo diverso e acredito que nós jornalistas devemos estar preparados para nos comunicar de forma inclusiva com qualquer pessoa”.
Para mais informações sobre a oficina e o projeto Pauta Gênero, os interessados podem visitar o perfil @pautagenero no Instagram ou consultar as publicações relacionadas ao observatório no blog.
Notícia | |
---|---|
Título | Acessibilidade nas redes sociais |
Data | 21 de agosto |
Horário | 19h |
Local | Auditório M do Instituto de Idiomas da UFMT |
Inscrição | Não é necessária inscrição prévia |
Certificado | Duração de duas horas |
Realização | Observatório de Comunicação e Inequidades de Gênero (Pauta Gênero) |
Ministrantes | Dra. Tamires Coêlho e Dra. Leylianne Alves |
Objetivo | Garantir o acesso e a utilização plena das redes sociais para diferentes públicos |
Importância | Observar a acessibilidade nas redes sociais ao compartilhar conteúdos |
População afetada | Cerca de 100 mil pessoas com deficiência visual apenas na região do Mato Grosso |
Origem | Projeto Pauta Gênero e preocupações dos estudantes da UFMT |
Informações adicionais | Perfil @pautagenero no Instagram ou blog do observatório |
Com informações do site Agua Boa News.