No Brasil, 16,8 milhões de pessoas sofrem com diabetes, sendo 588.000 casos do tipo 1 da doença. Recentemente, um projeto de lei polêmico foi aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e agora será discutido nos comitês de Saúde e Constituição e Justiça e Cidadania. A proposta visa classificar o diabetes mellitus tipo 1 como uma forma de deficiência.
Essa medida é vista com bons olhos por muitos, pois representa um passo importante para melhorar o acesso aos tratamentos necessários para os diabéticos. O objetivo final é obter o reconhecimento legal do diabetes tipo 1 como uma deficiência oficialmente reconhecida. A Sociedade Brasileira de Diabetes apoia a proposta e entende que o diabetes é uma deficiência metabólica.
O tratamento do diabetes exige mudanças na dieta, hábitos e estilo de vida do paciente. É necessário usar insulina diariamente e monitorar constantemente os níveis de açúcar no sangue. Isso impacta diretamente na vida do paciente e de sua família, além de afetar sua vida social. Estima-se que existam 16,8 milhões de brasileiros com diabetes, sendo que 588.000 são diagnosticados com o tipo 1.
Caso a lei seja implementada, as pessoas com diabetes tipo 1 terão acesso ao suporte médico em todo o país, não apenas nas grandes cidades. Além disso, existirá igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento escolar, fornecimento de insulina e monitoramento da glicose. A falta de insulina e tratamentos inadequados são preocupações para os indivíduos que possuem diabetes tipo 1, principalmente crianças que enfrentam bullying na escola.
O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes ressalta a importância de disponibilizar suporte fora das grandes cidades, onde frequentemente não há especialistas no sistema público de saúde para lidar com essas necessidades específicas. Ele enfatiza que ser deficiente não significa ser incapaz, mas sim ter uma limitação. Portanto, essa lei deve ser utilizada por aqueles que verdadeiramente necessitam dela.
A proposta é vista positivamente também pela presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, pois reconhece as limitações enfrentadas pelas pessoas com diabetes tipo 1. Ela destaca os gastos financeiros e a necessidade de cuidados dietéticos para manter a doença controlada. Segundo ela, essa lei poderá minimizar problemas vivenciados pelos pacientes, como restrições em estádios ou parques de diversões.
Em resumo, essa proposta de lei busca o reconhecimento do diabetes tipo 1 como uma deficiência e tem o objetivo de oferecer o suporte médico adequado às pessoas afetadas pela doença. É um passo importante para garantir mais igualdade de oportunidades e melhoria na qualidade de vida desses pacientes.
Resumo da Notícia |
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No Brasil, há 16,8 milhões de pessoas com diabetes, sendo 588.000 com o tipo 1. |
Projeto de lei polêmico busca classificar o diabetes tipo 1 como deficiência. |
Proposta foi aprovada pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. |
Objetivo é obter reconhecimento legal do diabetes tipo 1 como deficiência oficialmente reconhecida. |
Tratamento exige mudanças na dieta, uso de insulina e monitoramento constante dos níveis de açúcar no sangue. |
Lei garantiria acesso ao suporte médico em todo o país e melhoraria atendimento escolar e fornecimento de insulina. |
Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes destaca importância de suporte fora das grandes cidades. |
Proposta é vista positivamente pela presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo. |
Lei busca minimizar problemas enfrentados pelos pacientes, como restrições em estádios ou parques de diversões. |
Proposta visa oferecer suporte médico adequado e melhorar qualidade de vida dos pacientes. |
Com informações do site Estado de Minas.