Homem morre após ser baleado no banheiro de casa em comunidade da Praça Seca; família acusa PM
No último sábado (29), uma tragédia abalou a comunidade Chacrinha, localizada em Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Nivaldo Alves de Lima, assistente de serviços gerais de 50 anos, foi mortalmente baleado enquanto utilizava o banheiro de sua própria residência. A família da vítima alega que os disparos foram efetuados por agentes da Polícia Militar.
Nivaldo foi atingido por dois tiros, um no braço e outro no peito, e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros, sendo encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Infelizmente, não resistiu aos ferimentos.
Na segunda-feira (31), Lucilene Alves de Lima, irmã da vítima e assistente administrativa, dirigiu-se ao Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IML) para liberar o corpo. Segundo ela, os tiros que atingiram Nivaldo foram disparados por policiais que estavam próximos à sua casa. Ela relata que os agentes simplesmente ignoraram o ocorrido e partiram sem prestar qualquer tipo de assistência à família.
Lucilene enfatizou sua revolta diante da situação e questionou quem irá cuidar dela e de sua irmã com deficiência após a morte dos pais. Ela exige respostas e busca por justiça.
É importante ressaltar que Nivaldo era morador da comunidade Chacrinha há 31 anos e estava de férias quando foi baleado. Ele tinha planos de retornar ao trabalho como recepcionista em um hotel na segunda-feira e ser promovido. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Inhaúma, na Zona Norte do Rio, deixando para trás uma filha de 19 anos.
Diante dessa tragédia, é relevante mencionar a versão da Polícia Militar. Segundo a corporação, os agentes foram chamados à comunidade Chacrinha no sábado à noite para encerrar um evento ilegal. Durante o patrulhamento na região, grupos criminosos atiraram contra o veículo blindado utilizado pelos policiais. Entretanto, os agentes não relataram qualquer confronto no local.
A família de Nivaldo espera por respostas e por justiça diante desse incidente trágico. A falta de assistência dos agentes envolvidos tem causado grande sofrimento emocional à irmã da vítima e à sua irmã com deficiência, que agora se encontram sem apoio familiar. É fundamental que as autoridades investiguem minuciosamente o caso para que a verdade seja esclarecida e medidas sejam tomadas para garantir a responsabilização dos responsáveis.
Data | Descrição |
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Sábado, 29 de janeiro | Tragédia na comunidade Chacrinha, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Nivaldo Alves de Lima, assistente de serviços gerais de 50 anos, é baleado e falece. |
Segunda-feira, 31 de janeiro | Lucilene Alves de Lima, irmã da vítima, vai ao IML para liberar o corpo e acusa policiais militares pelos disparos. |
– | Nivaldo é atingido por dois tiros, um no braço e outro no peito, e é socorrido pelos bombeiros, mas não resiste aos ferimentos. |
– | Nivaldo era morador da comunidade há 31 anos e estava de férias quando foi baleado. |
– | Lucilene questiona quem cuidará dela e de sua irmã com deficiência após a morte dos pais. |
– | O corpo de Nivaldo é sepultado no Cemitério Inhaúma, deixando uma filha de 19 anos. |
– | Polícia Militar afirma ter sido chamada para encerrar um evento ilegal na comunidade, mas não relata confronto. |
– | Família busca por respostas e justiça diante do incidente. |
Com informações do site O Dia.