Cadeirante, vereadora de Penápolis fala sobre acessibilidade no Conexidades
A representante legislativa Letícia Sader, do partido MDB e natural de Penápolis, São Paulo, participou de um painel sobre acessibilidade durante o 6º Conexidades, um evento organizado pela Multiplicidades com apoio da Uvesp (União de Conselheiros do Estado de São Paulo). O evento ocorreu em Jundiaí entre quarta-feira (14) e sábado (17).
Letícia ressaltou a importância de promover a acessibilidade nos prédios públicos. Aos 40 anos, ela utiliza uma cadeira de rodas desde que sofreu uma lesão na coluna vertebral há 28 anos enquanto mergulhava. Ao assumir seu cargo, Letícia percebeu que o prédio da câmara municipal estava preparado para receber pessoas com deficiência, mas não havia estrutura adequada para os membros internos.
Letícia apontou que é improvável que tenham pensado na possibilidade de uma pessoa em cadeira de rodas se tornar vereadora. Ela mencionou as dificuldades encontradas para realizar as adaptações necessárias no prédio legislativo municipal e ressaltou que muitas cidades ainda não possuem infraestrutura adequada para a acessibilidade. Mesmo prédios modernos carecem dessa estrutura.
Além disso, como presidente do Parlamento Regional da microrregião de Penápolis, Letícia revelou ter passado por situações constrangedoras quando era chamada para sentar-se à mesa com os demais membros. Ela enfatizou que a acessibilidade vai além de simplesmente disponibilizar rampas; é necessário garantir condições igualitárias para todos.
Na Câmara Municipal de Penápolis, atualmente, foram realizadas algumas adaptações para garantir a acessibilidade, como a instalação de uma porta automatizada, banheiros adaptados e a contratação de dois intérpretes de língua de sinais. Apesar disso, Letícia salientou que o processo evolui lentamente e é necessário ouvir as pessoas com deficiências para que as adaptações sejam efetivas e não fiquem apenas no papel.
No final das contas, é preciso reconhecer e valorizar o direito de todos terem acesso às discussões legislativas independentemente de sua condição física ou mental. O engajamento da sociedade civil em relação à acessibilidade é fundamental para alcançar mudanças duradouras.
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A representante legislativa Letícia Sader, do partido MDB e natural de Penápolis, São Paulo, participou de um painel sobre acessibilidade durante o 6º Conexidades, um evento organizado pela Multiplicidades com apoio da Uvesp (União de Conselheiros do Estado de São Paulo). |
O evento ocorreu em Jundiaí entre quarta-feira (14) e sábado (17). |
Letícia ressaltou a importância de promover a acessibilidade nos prédios públicos. |
Aos 40 anos, ela utiliza uma cadeira de rodas desde que sofreu uma lesão na coluna vertebral há 28 anos enquanto mergulhava. |
Ao assumir seu cargo, Letícia percebeu que o prédio da câmara municipal estava preparado para receber pessoas com deficiência, mas não havia estrutura adequada para os membros internos. |
Letícia apontou que é improvável que tenham pensado na possibilidade de uma pessoa em cadeira de rodas se tornar vereadora. |
Ela mencionou as dificuldades encontradas para realizar as adaptações necessárias no prédio legislativo municipal e ressaltou que muitas cidades ainda não possuem infraestrutura adequada para a acessibilidade. |
Além disso, como presidente do Parlamento Regional da microrregião de Penápolis, Letícia revelou ter passado por situações constrangedoras quando era chamada para sentar-se à mesa com os demais membros. |
Ela enfatizou que a acessibilidade vai além de simplesmente disponibilizar rampas; é necessário garantir condições igualitárias para todos. |
Na Câmara Municipal de Penápolis, atualmente, foram realizadas algumas adaptações para garantir a acessibilidade, como a instalação de uma porta automatizada, banheiros adaptados e a contratação de dois intérpretes de língua de sinais. |
Apesar disso, Letícia salientou que o processo evolui lentamente e é necessário ouvir as pessoas com deficiências para que as adaptações sejam efetivas e não fiquem apenas no papel. |
No final das contas, é preciso reconhecer e valorizar o direito de todos terem acesso às discussões legislativas independentemente de sua condição física ou mental. |
O engajamento da sociedade civil em relação à acessibilidade é fundamental para alcançar mudanças duradouras. |
Com informações do site Hojemais.