No contexto de um mundo cada vez mais conectado, como garantimos que a comunicação seja verdadeiramente acessível a todos? No Vlibras, refletimos sobre a importância de datas como o Dia Nacional do Sistema Braille, em 8 de abril, e o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras), em 24 de abril. Esses momentos nos convidam a pensar: estamos fazendo o suficiente para incluir os cerca de 24% da população brasileira que se autodeclara como pessoa com algum tipo de deficiência?
Entender as barreiras enfrentadas por mais de 6,5 milhões de brasileiros com deficiência visual e os 10 milhões com deficiência auditiva é o primeiro passo para promover uma sociedade mais justa. Mas como as empresas e instituições podem se adaptar para oferecer não apenas vagas de emprego, mas também uma experiência comunicativa igualitária? Acompanhe-nos neste artigo onde discut
A Importância do Dia Nacional do Sistema Braille e do Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
- O Dia Nacional do Sistema Braille é celebrado em 8 de abril, enquanto o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) ocorre em 24 de abril.
- Essas datas ressaltam a relevância da comunicação acessível e do diálogo inclusivo para pessoas com deficiência auditiva e visual.
Demografia das Deficiências no Brasil
- Segundo o IBGE, cerca de 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.
- Destes, mais de 6,5 milhões apresentam deficiência visual e aproximadamente 10 milhões têm deficiência auditiva.
Inclusão e Acesso a Oportunidades
- É crucial assegurar o acesso universal a conteúdos, educação e emprego para pessoas com deficiência.
- Empresas devem adaptar processos seletivos e divulgar vagas de maneira inclusiva para candidatos com deficiência auditiva e visual.
Medidas para Aumentar a Acessibilidade
- Implementação de áudio leitura e Libras em sites e eventos para garantir acessibilidade.
- Contratação de especialistas em acessibilidade e divulgação de vagas junto a instituições especializadas em deficiência.
Reconhecimento e Adoção da Libras
- A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é oficial no Brasil desde 2002, mas ainda enfrenta desafios para sua plena adoção e reconhecimento.
O Sistema Braille e Tecnologias Assistivas
- O sistema Braille, desenvolvido em 1837 por Louis Braille, é fundamental para a leitura por pessoas com deficiência visual.
- A audiodescrição e softwares de leitura de tela são recursos tecnológicos importantes para a comunicação acessível.
Promoção de uma Cultura Inclusiva
- A sociedade deve promover uma cultura de comunicação acessível, assegurando que informações sejam disponíveis para todos.
- Adaptações e a criação de ambientes inclusivos são responsabilidades coletivas para a inclusão plena de pessoas com deficiência.
A inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como uma das línguas oficiais do Brasil em 2002 representou um avanço significativo para a comunicação das pessoas com deficiência auditiva. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir o pleno acesso à informação e à comunicação para essa parcela da população. É fundamental que empresas, instituições e a sociedade em geral reconheçam a importância da Libras e adotem medidas para tornar seus espaços e eventos acessíveis. Investir em profissionais especializados, disponibilizar intérpretes de Libras e promover cursos de capacitação são algumas ações que podem ser implementadas. O direito à comunicação acessível é essencial para promover a inclusão e garantir a participação plena de todos na sociedade.
A importância do Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras)
Refletir sobre o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é mergulhar em uma discussão profunda sobre inclusão, direitos e diversidade. A celebração desta data não é um mero marco no calendário; ela representa o reconhecimento de uma luta constante pela acessibilidade comunicativa das pessoas surdas. A Lei nº 10.436, promulgada em 2002, foi um divisor de águas, pois oficializou a Libras como meio legal de comunicação e expressão.
A complexidade de se viver em uma sociedade majoritariamente ouvinte é um desafio diário para a comunidade surda. A implementação da Libras como disciplina curricular obrigatória, conforme estabelecido pelo Decreto 5.626 de 2005, foi um passo significativo para que a inclusão deixasse de ser apenas uma ideia abstrata e se tornasse uma prática educacional concreta.
A aprendizagem e o uso da Libras transcendem a barreira da comunicação: são atos políticos e sociais que reafirmam o direito à educação, ao trabalho e à participação social plena das pessoas com deficiência auditiva. A língua de sinais não é apenas um conjunto de gestos; ela carrega consigo uma riqueza cultural e linguística que reflete a identidade e a experiência de vida dos surdos.
A busca por cursos de Libras, tanto por parte dos ouvintes quanto por membros da própria comunidade surda, evidencia um crescente interesse pela língua e, consequentemente, pelo outro. Tornar-se fluente em Libras significa abrir portas para novas interações, relações profissionais e pessoais, ampliando as possibilidades de compreensão mútua.
Enquanto intérpretes de Libras desempenham um papel crucial na mediação entre surdos e ouvintes, é essencial que a sociedade como um todo se engaje na aprendizagem dessa língua. Afinal, a comunicação acessível não deve ser uma responsabilidade exclusiva dos profissionais da área; ela é um direito que deve ser assegurado por todos nós.
O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais é muito mais do que uma data comemorativa; é um momento para refletir sobre as barreiras ainda existentes e as conquistas alcançadas. É também uma oportunidade para reforçar o compromisso com a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, onde cada indivíduo possa se expressar e ser compreendido em sua totalidade.
Garantindo acesso à informação para pessoas com deficiência auditiva
Em meio ao turbilhão de informações que nos circunda diariamente, é fácil esquecer que o acesso a esses dados é um direito fundamental. No entanto, para as pessoas com deficiência auditiva, esse direito frequentemente se encontra em um labirinto de obstáculos. A comunicação acessível, especialmente por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), é uma ponte crucial que precisa ser fortalecida em nossa sociedade.
Refletir sobre a inclusão não é apenas ponderar sobre o que é justo; é também questionar o status quo e as estruturas que perpetuam desigualdades. A inclusão de alunos com deficiência auditiva nas escolas, por exemplo, não deve ser vista como um favor ou uma concessão, mas como um imperativo ético e legal. Afinal, a educação é o alicerce sobre o qual se constrói o futuro de qualquer indivíduo.
A realidade, contudo, revela um cenário desafiador. Recursos visuais e tecnológicos são ferramentas poderosas na superação das barreiras impostas pela surdez, mas sua escassez nas salas de aula é um reflexo da falta de preparo e comprometimento com a educação inclusiva. O papel do intérprete de Libras torna-se então essencial; porém, sua presença isolada não é suficiente para garantir uma experiência educacional plena e equitativa.
A questão da acessibilidade transcende os muros escolares e alcança as esferas mais amplas da sociedade, incluindo as telecomunicações. A disponibilização de informações e serviços em formatos acessíveis é um direito que necessita ser efetivado. Medidas como contratos e documentos em braile ou fontes ampliadas são passos importantes, mas ainda insuficientes se não houver uma mudança cultural que valorize a diversidade das formas de comunicação.
A luta pela comunicação acessível é também uma luta pelo reconhecimento da riqueza que reside na diversidade humana. Ao promovermos a inclusão por meio de Libras e outros recursos de acessibilidade, estamos não apenas cumprindo um dever legal; estamos reafirmando o compromisso com uma sociedade que respeita e celebra cada um de seus membros. Afinal, a capacidade de comunicar-se é intrínseca ao ser humano, e negar essa capacidade é negar a própria humanidade do outro.
Inclusão e comunicação acessível: a responsabilidade das empresas
Na tessitura do cotidiano empresarial, a inclusão social e a comunicação acessível emergem como diretrizes fundamentais. Não se trata apenas de uma questão legal, mas de um imperativo ético que permeia o ambiente corporativo. Ao refletir sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o direito à comunicação acessível, percebo que as empresas têm uma responsabilidade intrínseca de promover um espaço onde cada indivíduo, independentemente de suas capacidades físicas ou cognitivas, possa ter voz ativa e ser compreendido.
Comunicar-se é um ato intrinsecamente humano, e negar essa possibilidade a alguém é limitar sua expressão mais fundamental. A implementação de Libras como ferramenta comunicativa nas empresas não é apenas uma forma de cumprir legislações, mas um passo em direção à construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A fluência em Libras por parte dos colaboradores não só facilita o dia a dia dos empregados surdos, mas também enriquece o ambiente de trabalho com diversidade e inclusão.
A perplexidade se instala ao considerarmos a variedade de barreiras comunicacionais que pessoas com deficiência auditiva enfrentam diariamente. A explosividade, por sua vez, manifesta-se na necessidade urgente de romper essas barreiras com soluções criativas e eficazes. É preciso que as organizações adotem uma postura proativa na busca por recursos que garantam a todos o acesso pleno à informação.
Por meio da adoção de práticas inclusivas, as empresas não apenas favorecem o desenvolvimento profissional dos colaboradores com deficiência auditiva, mas também reforçam sua imagem no mercado como entidades comprometidas com valores sociais. A implementação de treinamentos em Libras, por exemplo, é uma estratégia que pode resultar em equipes mais coesas e preparadas para lidar com a diversidade humana.
A comunicação acessível vai além da presença de intérpretes ou do uso de tecnologias assistivas; ela se enraíza na cultura organizacional. Quando uma empresa abraça esse conceito, ela está, de fato, reconhecendo a importância de cada membro da equipe e valorizando as diferenças como um potencial inovador. Ao fazer isso, ela não apenas cumpre um papel social importante, mas também abre portas para um futuro onde todos tenham as mesmas oportunidades para contribuir e crescer.
Portanto, ao contemplarmos o horizonte da comunicação empresarial, torna-se evidente que a inclusão e a comunicação acessível são mais do que obrigações legais: são pilares para um desenvolvimento corporativo sustentável e humanizado.
Entender Libras é abraçar a inclusão e garantir o direito à comunicação para todos. A língua de sinais é uma ferramenta poderosa que rompe barreiras, conectando pessoas e permitindo que a expressão seja livre e acessível. Vamos juntos tornar o mundo mais inclusivo!
1. Como a Língua Brasileira de Sinais (Libras) contribui para a comunicação acessível das pessoas surdas?
R: A Libras é reconhecida como a língua oficial das pessoas surdas no Brasil. Por meio dela, as pessoas surdas têm o direito de se comunicar de forma acessível e efetiva. A Libras utiliza gestos, expressões faciais e corporais para transmitir informações, permitindo uma comunicação mais completa e inclusiva para a comunidade surda.
2. Qual é a importância do Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras)?
R: O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma data que representa o reconhecimento da luta pela acessibilidade comunicativa das pessoas surdas. Essa celebração não é apenas um marco no calendário, mas uma oportunidade para refletir sobre as barreiras ainda existentes e as conquistas alcançadas. Além disso, é um momento para reforçar o compromisso com a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva, onde cada indivíduo possa se expressar e ser compreendido em sua totalidade.
3. Como a Libras contribui para a inclusão social das pessoas surdas?
R: A Libras desempenha um papel fundamental na inclusão social das pessoas surdas. Por meio dessa língua, elas podem se comunicar de forma mais efetiva, participar ativamente da sociedade e ter acesso a informações e serviços. A Libras permite que as pessoas surdas expressem suas ideias, sentimentos e necessidades, promovendo uma maior igualdade de oportunidades e uma participação plena na vida em comunidade.
4. Quais são os desafios enfrentados pela comunidade surda em uma sociedade majoritariamente ouvinte?
R: Viver em uma sociedade majoritariamente ouvinte apresenta diversos desafios para a comunidade surda. A dificuldade de se comunicar com outras pessoas, a falta de acessibilidade em ambientes públicos e privados, além do preconceito e da falta de compreensão por parte da sociedade são alguns dos obstáculos enfrentados diariamente pelos surdos. Esses desafios ressaltam a importância da Libras como meio de comunicação acessível e do direito à inclusão.
5. Como a implementação da Libras como disciplina curricular obrigatória contribui para a inclusão educacional das pessoas surdas?
R: A implementação da Libras como disciplina curricular obrigatória nas escolas foi um passo significativo para tornar a inclusão educacional das pessoas surdas uma realidade. Ao aprenderem Libras desde cedo, os alunos surdos têm acesso a uma educação mais inclusiva e podem se comunicar com seus colegas ouvintes e professores. Isso proporciona um ambiente escolar mais acolhedor, promove a interação entre todos os estudantes e facilita o aprendizado.
6. Qual é o papel dos intérpretes de Libras na mediação entre surdos e ouvintes?
R: Os intérpretes de Libras desempenham um papel crucial na mediação entre surdos e ouvintes. Eles são responsáveis por traduzir a língua falada para a língua de sinais, permitindo que os surdos compreendam e sejam compreendidos por outras pessoas. Os intérpretes facilitam a comunicação em diversos contextos, como eventos, reuniões, consultas médicas e atividades educacionais. Sua presença é essencial para garantir que os direitos à comunicação acessível sejam efetivados.
7. Por que é importante que a sociedade como um todo se engaje na aprendizagem da Libras?
R: A comunicação acessível não deve ser uma responsabilidade exclusiva dos profissionais da área, mas sim um direito que deve ser assegurado por todos nós. Ao aprenderem Libras, as pessoas ouvintes podem estabelecer uma comunicação mais inclusiva com os surdos, promovendo uma maior compreensão mútua e reduzindo as barreiras comunicacionais. Além disso, o aprendizado da Libras também contribui para valorizar a diversidade linguística e cultural presente na sociedade.
8. Como o acesso à informação pode ser garantido para pessoas com deficiência auditiva?
R: O acesso à informação para pessoas com deficiência auditiva pode ser garantido por meio de práticas como disponibilização de conteúdos em formatos acessíveis, como vídeos com legendas ou interpretação em Libras; produção de materiais impressos em braile ou fontes ampliadas; e utilização de tecnologias assistivas, como aplicativos de tradução instantânea em Libras. É fundamental que empresas, instituições educacionais e órgãos governamentais estejam comprometidos em tornar a informação acessível para todos.
9. Quais são os obstáculos enfrentados pelas pessoas com deficiência auditiva no acesso à informação?
R: Pessoas com deficiência auditiva enfrentam diversos obstáculos no acesso à informação. A falta de recursos visuais nas mídias audiovisuais, a ausência de intérpretes de Libras em eventos públicos e privados, além da falta de sensibilização por parte da sociedade em relação às necessidades comunicativas dos surdos são alguns dos principais desafios enfrentados por essa população. Esses obstáculos reforçam a importância de se promover a comunicação acessível e garantir o direito à informação para todos.
10. Qual é o papel das empresas na promoção da inclusão social e da comunicação acessível?
R: As empresas têm uma responsabilidade intrínseca na promoção da inclusão social e da comunicação acessível. Elas devem adotar práticas inclusivas em seus ambientes de trabalho, como oferecer treinamentos em Libras aos colaboradores ou contratar intérpretes para facilitar a comunicação com funcionários surdos. Além disso, as empresas podem buscar parcerias com instituições especializadas em acessibilidade para desenvolver soluções tecnológicas que garantam o acesso pleno à informação por parte das pessoas com deficiência auditiva.
11. Por que investir na inclusão e na comunicação acessível é importante para as empresas?
R: Investir na inclusão e na comunicação acessível traz benefícios tanto para as empresas quanto para os colaboradores com deficiência auditiva. Ao promover um ambiente de trabalho inclusivo, as empresas fortalecem sua imagem no mercado como entidades comprometidas com valores sociais e diversidade. Além disso, equipes mais diversas tendem a ser mais criativas e inovadoras, trazendo diferentes perspectivas para os desafios enfrentados pela empresa.
12. Como as práticas inclusivas contribuem para o desenvolvimento profissional dos colaboradores com deficiência auditiva?
R: As práticas inclusivas contribuem significativamente para o desenvolvimento profissional dos colaboradores com deficiência auditiva. Ao oferecer treinamentos em Libras ou disponibilizar intérpretes nas reuniões e eventos corporativos, as empresas possibilitam que esses profissionais se sintam valorizados e tenham condições igualitárias de crescimento dentro da organização. Isso resulta em um ambiente mais acolhedor, motivador e propício ao desenvolvimento de suas habilidades.
13. Como promover uma mudança cultural que valorize a diversidade das formas de comunicação?
R: Promover uma mudança cultural que valorize a diversidade das formas de comunicação requer sensibilização e educação contínua. É importante conscientizar as pessoas sobre as necessidades comunicativas das pessoas com deficiência auditiva, destacando os benefícios da inclusão e da comunicação acessível tanto nas empresas quanto na sociedade em geral. Além disso, é fundamental investir em programas educacionais que incentivem o aprendizado da Libras desde cedo nas escolas.
14. Qual é o impacto positivo da comunicação acessível nas relações interpessoais?
R: A comunicação acessível tem um impacto extremamente positivo nas relações interpessoais. Ao possibilitar que todas as pessoas se expressem de forma clara e compreensível, independentemente de suas habilidades auditivas, ela promove uma maior igualdade entre os indivíduos. Isso fortalece os laços sociais, aumenta o entendimento mútuo e cria um ambiente mais harmonioso onde todos podem interagir livremente.
15. Como podemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva onde todos tenham o direito à comunicação acessível?
R: Construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva requer esforços conjuntos de todos os setores da sociedade: governos, empresas, instituições educacionais e cidadãos em geral. É preciso investir em políticas públicas que garantam o acesso à educação inclusiva desde cedo; criar leis que protejam os direitos das pessoas com deficiência auditiva; sensibilizar a população sobre as necessidades comunicativas dos surdos; promover práticas inclusivas nas empresas; disponibilizar recursos tecnológicos que facilitem a comunicação; entre outras medidas importantes. Somente assim poderemos garantir que todos tenham o direito à comunicação acessível e possam participar plenamente da sociedade sem barreiras discriminatórias.
- A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
- O Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) representa o reconhecimento da luta pela acessibilidade comunicativa das pessoas surdas.
- A implementação da Libras como disciplina curricular obrigatória foi um passo significativo para a inclusão das pessoas surdas na educação.
- A aprendizagem e o uso da Libras vão além da comunicação, são atos políticos e sociais que reafirmam direitos e identidade dos surdos.
- O interesse pela Libras tem crescido, tanto por parte dos ouvintes quanto dos membros da comunidade surda.
- A comunicação acessível não deve ser responsabilidade apenas dos intérpretes de Libras, mas sim de toda a sociedade.
- O acesso à informação é um direito fundamental para as pessoas com deficiência auditiva.
- A falta de recursos visuais e tecnológicos nas salas de aula é um obstáculo para a educação inclusiva das pessoas surdas.
- A acessibilidade vai além das escolas e deve ser garantida também nas telecomunicações.
- A luta pela comunicação acessível é uma luta pelo reconhecimento da diversidade humana e pela construção de uma sociedade mais inclusiva.
- As empresas têm a responsabilidade de promover a inclusão social e a comunicação acessível em seus ambientes de trabalho.
- A implementação de Libras nas empresas não apenas cumpre legislações, mas fortalece a diversidade e a inclusão no ambiente corporativo.
- As empresas devem adotar práticas inclusivas e buscar recursos que garantam o acesso pleno à informação para todos os colaboradores.
- A comunicação acessível está enraizada na cultura organizacional e valoriza as diferenças como um potencial inovador.
Importância do Dia Nacional da Libras | Garantindo acesso à informação |
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Reconhecimento da luta pela acessibilidade comunicativa das pessoas surdas | Direito fundamental de acesso à informação |
Oficialização da Libras como meio legal de comunicação e expressão | Falta de recursos visuais e tecnológicos nas salas de aula |
Implementação da Libras como disciplina curricular obrigatória | Necessidade de uma mudança cultural que valorize a diversidade das formas de comunicação |
Aprendizagem e uso da Libras como atos políticos e sociais | Promover a inclusão por meio de Libras e outros recursos de acessibilidade |
– Língua Brasileira de Sinais (Libras): Língua utilizada pela comunidade surda no Brasil, reconhecida como meio legal de comunicação e expressão.
– Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais: Data celebrada para refletir sobre a importância da Libras e a luta pela acessibilidade comunicativa das pessoas surdas.
– Lei nº 10.436: Lei promulgada em 2002 que oficializou a Libras como meio legal de comunicação e expressão.
– Decreto 5.626: Decreto de 2005 que tornou a Libras disciplina curricular obrigatória, promovendo a inclusão e a prática educacional concreta.
– Comunicação acessível: Direito fundamental de acesso à informação para pessoas com deficiência auditiva, garantido por meio da Libras e outros recursos de acessibilidade.
– Inclusão: Princípio ético e legal que busca garantir a participação plena das pessoas com deficiência auditiva na sociedade, incluindo o acesso à educação, ao trabalho e à participação social.
– Intérprete de Libras: Profissional responsável por mediar a comunicação entre surdos e ouvintes, desempenhando um papel crucial na inclusão e na acessibilidade comunicativa.
– Educação inclusiva: Prática educacional que visa garantir o acesso pleno à educação para todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência auditiva.
– Acessibilidade: Medidas e recursos que visam garantir o acesso igualitário às informações, serviços e espaços físicos para pessoas com deficiência auditiva.
– Empresas inclusivas: Empresas que adotam práticas e políticas voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência auditiva, promovendo a comunicação acessível e valorizando a diversidade.
– Treinamentos em Libras: Capacitações oferecidas pelas empresas para seus colaboradores aprenderem a se comunicar em Libras, promovendo a inclusão e o desenvolvimento profissional.
Reflexões sobre a Inclusão Digital das Pessoas Surdas
Enquanto discutimos a importância do reconhecimento de Libras e o direito à comunicação acessível, é fundamental que também reflitamos sobre a inclusão digital das pessoas surdas. A era digital trouxe consigo uma revolução na forma como nos comunicamos e acessamos informações. No entanto, para que essa revolução seja verdadeiramente inclusiva, é necessário que as tecnologias digitais sejam desenvolvidas levando em consideração as necessidades específicas da comunidade surda. Isso inclui a criação de conteúdo em Libras, legendas em vídeos e a implementação de softwares e aplicativos compatíveis com a língua de sinais. Ao ponderar sobre esses aspectos, percebo o quanto ainda precisamos avançar para garantir que o acesso à informação e a comunicação não sejam privilégios, mas sim direitos universais.
A Educação Bilíngue como Ferramenta de Empoderamento
Além disso, ao falar sobre Libras, não podemos deixar de considerar a educação bilíngue como uma ferramenta poderosa no processo de empoderamento das pessoas surdas. A educação que respeita tanto a língua de sinais quanto o português escrito proporciona aos alunos surdos uma base sólida para que possam construir seu conhecimento e exercer plenamente sua cidadania. Refletindo sobre minha própria jornada de aprendizado e as barreiras que tive que superar, compreendo o quão transformador pode ser um ambiente educacional que valorize as diferentes formas de comunicação. A educação bilíngue não é apenas um método de ensino; é um reconhecimento da identidade surda e um passo crucial para uma sociedade mais justa e igualitária.
Fontes
*VIDAL, S. L. _Educação de surdos: um olhar sobre as influências dos modelos educacionais no processo de ensino-aprendizagem._ 2021. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/bitstream/handle/11600/63009/TCC%20FINAL_TO_SHESSA_LEAL_VIDAL-combinado%20%282%29.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: data de acesso.
*CARDOSO, L. M. G. _Acessibilidade comunicacional em Libras: o direito à informação do surdo._ 2014. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/10281/1/2014_LaisaMangelaGomesCardoso.pdf. Acesso em: data de acesso.
*CAMPANHÃ, M. R. _O intérprete de Libras em contexto jurídico: desafios para a efetivação da acessibilidade linguística._ 2019. Disponível em: http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/9124/Marcela%20Ribas%20Campanh%C3%A3_.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: data de acesso.
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*ROCHA, G. S. da. _Aspectos da interpretação de Libras em contextos educacionais: reflexões e práticas._ 2013. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83190/182891.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: data de acesso.